segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que aprendi de importante - Contribuições dos colegas

Hipertensão Arterial Sistêmica
Verapamil e Diltiazem podem provocar depressão miocárdica e bloqueio atrioventricular.
Amélia Mattos

Antes de optar ou não pelo tratamento medicamentoso. É essencial quantificar os fatores de risco ( dislipidemia, HF+…) e a partir deles avaliar o risco cardiovascular. Há na diretriz tabelas com sugestões de propedêutica básica e de avaliação de lesões em órgãos alvo.
Amélia Mattos

Os bloqueadores dos canais de cálcio, tal como o anlodipino, constituem importante opção terapêutica anti- hipertensiva, uma vez que não causam retenção de sódio, não possuem efeito nocivo à função renal e não afetam o metabolismo lipídico e glicídico.
Meirielle Ferreira


Diabetes Mellitus
Betabloqueadores de primeira e segunda geração (propranolol, atenolol) podem acarretar intolerância à glicose, diabetes, hipertrigliceridemia com elevação do LDL-colesterol e redução do HDL-colesterol. O impacto sobre o metabolismo da glicose é potencializado quando os betabloqueadores são utilizados em combinação com diuréticos. Isso não ocorre com os betabloqueadores de terceira geração (carvedilol).
Mariana Campos

Quando a glicemia for inferior a 150mg/dl, estão indicados os medicamentos que não promovam aumento na secreção de insulina, principalmente se o paciente for obeso (biguanidas seriam a melhor opção).
Mariana Campos

Para diabéticos com elevado risco cardiovascular, que não tenham contra-indicações, recomenda-se terapia com anti-agregante plaquetário (ácido acetilsalicílico, 100 mg, 1 comprimido após o almoço) e com estatinas.
Michele Barreto


Hipotireoidismo
Após o início do tratamento, deve-se fazer o exame de sangue para dosar TSH e T4 após 6 semanas do tratamento e fazer nova avaliação. Pode ocorrer o hipotireoidismo subclínico, que é definido como TSH com níveis aumentados, mas T4 normais.
Mariana Campos

O excesso de administração de tiroxina, definida por níveis suprimidos de TSH, é associado com alterações fisiológicas em tecidos periféricos, tais como: alterações cardíacas (redução da duração da sístole ventricular e aumento na freqüência cardíaca em repouso), elevação das enzimas hepáticas (TGO) e proteínas (globulinas carreadoras de hormônios sexuais e ferritina), aceleração da reabsorção óssea, levando à osteoporose e arritmias atriais, insuficiência cardíaca congestiva ou angina pectoris principalmente em pacientes idosos.
Meirielle Ferreira


Hipertireoidismo
-Os dois antitireoidianos disponíveis no mercado brasileiro são o metimazol e o propiltiouracil. É preferível o uso do metimazol devido ao seu maior tempo de ação, o que permite uma única tomada diária. Já o propiltiouracil é usado na gestação por atravessar a barreira placentária em uma quantidade menor do que o metimazol.
Meirielle Ferreira

A agranulocitose é um importante efeito adverso que pode ocorrer com o uso de drogas antitireoidianas, devendo o paciente ser orientado a interromper o uso do fármaco e a buscar atendimento médico imediatamente em caso de febre, dor de garganta ou úlceras na mucosa oral, habitualmente os sintomas que prenunciam esse efeito adverso.
Meirielle Ferreira


Pneumonia Adquirida na Comunidade
A PAC se refere à doença adquirida fora do ambiente hospitalar ou de unidades especiais de atenção à saúde ou, ainda, que se manifesta em até 48 h da admissão à unidade assistencial.
Michele Barreto

Os beta-lactamicos são as drogas de escolha inicial para o tratamento da pneumonia bacteriana, pois além de serem drogas antigas, em geral de baixo custo, de grande acessibilidade, incluem em seu espectro de ação as principais bactérias causadoras da pneumonia e mais dificilmente podem selecionar bactérias resistentes.
ThiagoMartins


Rinite Alérgica
Os anti-histamínicos são divididos em clássicos (hidroxizina e dexclorfeniramina) e não clássicos (loratadina). A principal diferença entre eles é que os primeiros tem como principal efeito adverso a sonolência, pois atravessam a barreira hematoencefálica. Sintoma esse encontrado bem menos intensamente no uso dos não clássicos.
Mariana Campos

O melhor horário para fazer uso do corticóide intranasal é à noite, antes de dormir, pois os sintomas da rinite pioram nesse horário.
Mariana Campos

IVAS
A otite média aguda deve ser sempre tratada com antibióticos. A antibióticoprofilaxia está indicada em casos de otite media de repetição
Amélia Matos

O tratamento empírico para faringoamigdalite bacteriana, deve ser realizado se ao exame físico forem encontrados: Congestão faríngea; Aumento significativo do volume amigdaliano (com ou sem exsudato); Linfonodomegalia cervical dolorosa e Ausência de coriza.

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